Em greve, funcionários da Fundação Casa fazem protesto em Irapuru
Nossa Lucélia - 11.04.2014


Paralisação dos trabalhadores teve início nesta quinta-feira (10). Busca é por melhorias de trabalho, como aumento salarial de 23%

IRAPURU - Cerca de 30 funcionários da Fundação Casa de Irapuru realizam um protesto em frente às duas unidades na manhã desta sexta-feira (11). De acordo com o diretor regional do Sindicato dos Trabalhadores em Entidades de Assistência e Educação à Criança, ao Adolescente e a Família do Estado de São Paulo (Sitraemfa), Eguinaldo Rodrigues de Oliveira, além dos agentes sócio-educativos, também fazem parte da greve professores e pedagogos, entre outros profissionais.

A previsão é de que o protesto continue durante o dia todo, conforme com o plantão de funcionários. “Como determina a Justiça, apenas 30% dos trabalhadores podem aderir à paralisação para que as atividades e os menores não sejam prejudicado”, falou Oliveira.

Ainda segundo ele, mesmo com essa determinação, os funcionários que aderiram à greve chegam à 80%. “Muitos adeririam. Aqueles que estão de folga também participam do protesto vindo até a frente das unidades para dar apoio aos colegas de trabalho”, ressaltou.

Durante o manifesto nesta manhã, uma faixa escrita “Greve Geral” foi carregada pelos manifestantes, que, de acordo com o diretor regional, segue de maneira pacífica. “Até o momento, não sofremos nenhuma represália por parte da polícia. O que buscamos com isso são nossos direitos e melhorias das condições de trabalho”, enfatizou.

As principais reivindicações pedidas pela categoria de trabalhadores, conforme Oliveira, é o aumento de salário de 23%, mais 30% pela perda do plano de saúde, além da revisão dos planos salariais de cada cargo e o aumento do vale-alimentação e refeição.

A greve dos funcionários teve início nesta quinta-feira (10) em todo o estado de São Paulo. O G1 entrou em contato com a Fundação Casa nesta sexta, mas não conseguiu falar com nenhum responsável que pudesse falar sobre a paralisação.

Em nota, nesta quinta, o governo afirmou que, entre 2005 a 2013, os sucessivos aumentos dados pela instituição perfazem, somados, 66,75% - a inflação no período oscilou de 50,73% a 59,27%, dependendo do índice utilizado.

Em 2014, ainda segundo a Fundação Casa, foram apresentadas as seguintes propostas: reajuste salarial pelo índice de preços ao consumidor, medido pela Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (IPC/Fipe) de 3,97%, para todos os empregados; reposicionamento por ajuste de curva, de 2,20% para todos os empregados; equiparação salarial dos agentes educacionais com os analistas técnicos; reajuste de 7,10% no vale refeição, que passará a ser de R$ 14 por dia, totalizando R$ 350 por mês; reajuste de 6,26% no vale alimentação que passará a ser de R$ 105,94 por mês.

Além da criação de um grupo de trabalho com representantes dos empregados e da Procuradoria Geral do Estado para discutir a viabilidade da implantação da escala de 24h por 72h para os agentes de apoio socioeducativo; criação de agenda mensal permanente de negociações sobre as questões de segurança e do modelo socioeducativo da Fundação e agenda mensal permanente de negociações sobre o aperfeiçoamento do Plano de Cargos e Salários.

Fonte: Mariane Peres _ Do G1 Presidente Prudente



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