Comitê propõe redução de médicos para baratear implantação do Samu
Nossa Lucélia - 23.02.2014


Retirar central telefônica e diminuir número de unidades são sugestões

REGIÃO - Representantes de 18 cidades das regiões de Adamantina e Tupã participaram da reunião do comitê que avalia a implantação do Samu nos municípios em Parapuã, na tarde desta sexta-feira (21). Com a presença de integrantes do Ministério Público Federal (MPF), foram definidas mudanças no projeto inicial para diminuir o valor que cada município precisará investir para receber o serviço, como ações que diminuem o número de contratações de médicos.

De acordo com o secretário de saúde de Adamantina e presidente do comitê, Jorge Yochinobu Shihara, o encontro definiu alternativas para que a instalação das unidades possa ser feita por um investimento 50% menor. “É um consenso que todos têm o interesse de receber as ambulâncias, já que representam uma melhoria no setor de saúde. Porém precisaremos nos adequar as condições financeiras de cada cidade”, comenta.

Entre as propostas estão utilizar um central telefônica, local que recebe as chamadas e as encaminha para a unidade correspondente à gravidade do caso ou à proximidade com a vítima, já instalada em cidades do interior. “Temos a de Marília e a de Ourinhos como opção. Porém isto só poderá ser definido a partir de negociações. Esta decisão faria com que não fosse necessário construir uma central em uma das cidades próximas, como Tupã. Esta medida pouparia aproximadamente R$ 150 mil”, diz Shihara.

Outra alternativa apresentada é reduzir o número de unidades avançadas, ou seja, as ambulâncias que possuem um médico plantonista. Dos dois veículos sugeridos inicialmente, permaneceria apenas um no projeto reformulado. “Conseguiríamos economizar mais R$ 150 mil com esta medida. As outras cidades permaneceriam com a unidade básica, que se desloca apenas com o motorista e o enfermeiro”, comenta o presidente do comitê.

No projeto inicial, o custo do Samu para cada habitante era de R$ 1,07 por mês, com variações para as que receberiam a unidade avançada. Este valor pode chegar a R$ 0,50 com as novas estipulações.

Ainda conforme Shihara, o novo plano de implantação deve ser apresentado ao Ministério da Saúde o mais rápido possível. Uma reunião será marcada para definir se as alterações podem ou não ser aplicadas. “Também pedimos um prazo de seis meses ao Ministério Público Federal para que consigamos terminar estes trâmites com o governo federal”, afirma.

A preocupação com o MPF se deve ao fato de que a promotoria de Marília exigiu na Justiça uma definição sobre o caso até o dia 30 de março em relação ao serviço, que deve atender cerca de 250 mil pessoas nas cidades onde ocorrer a implantação.


Fonte: Vinícius Pacheco _ Do G1 Presidente Prudente



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