Encontro lança área de proteção especial do Rio Aguapeí
Nossa Lucélia - 17.02.2014


São aproximadamente 45 municípios sob a área de proteção, entre eles, Salmourão, Lucélia, Adamantina, Osvaldo Cruz, Parapuã, Flórida Paulista, Irapuru e Pacaembu

SALMOURÃO - Além da importância ambiental, a criação de área de proteção especial do Rio Aguapeí (Feio) contribuirá com o desenvolvimento regional. É o que prevê o vice-presidente da Cetesb (Companhia de Tecnologia de Saneamento Ambiental) Nelson Bugalho, em encontro técnico realizado na última quinta-feira, 13, em Salmourão, para explicar a importância da Secretaria de Estado de Meio Ambiente instituir a Aspe (Áreas Sob Proteção Especial) do Aguapeí.

“A criação da Aspe é uma indicação que dentro desta área maior de proteção existem outros espaços menores que podem, em um futuro próximo, se converterem em parques ou outras categorias de conservação, como uma RPPN (Reserva Particular de Preservação Natural), que já existe na foz do Rio Aguapeí pertencente a Cesp (Companhia Energética de São Paulo). Para se ter uma ideia da importância, todas as atrações turísticas de Bonito (MS) estão dentro de RPPNs, ou seja, acaba fomentando o turismo, contribuindo para o desenvolvimento regional”, diz Bugalho.

A Aspe do Rio Aguapeí se destina principalmente à proteção dos ecossistemas terrestres, águas fluviais, e suas respectivas fauna e flora, aplicando-lhe as normas e medidas definidas pelos órgãos do Seaqua (Sistema Estadual de Administração da Qualidade Ambiental, Proteção, Controle e Desenvolvimento do Meio Ambiente e Uso Adequado dos Recursos Naturais).

São aproximadamente 45 municípios sob esta área de proteção, dentre eles, Adamantina, Flórida Paulista, Irapuru, Lucélia, Osvaldo Cruz, Pacaembu, Parapuã e Salmourão, somando ao todo 323.467 hectares de área preservada.

“Esse é o reconhecimento da luta de praticamente 15 anos pela busca da preservação do Rio Aguapeí, que tem importância ambiental e econômica tanto para Salmourão como para a região”, destacou o prefeito José Luis Rocha Perez.

Segundo ele, 10% do território de Salmourão é composto por vegetação nativa da Mata Atlântica e, com a criação do Parque, a região contaria com maior efetivo da Polícia Militar Ambiental, fiscalização extensiva contra o desmatamento e demais crimes ambientais.

Segundo o major Lazarini, comandante do 2º Batalhão Ambiental, toda medida preventiva é importante, já que visa resguardar a biodiversidade do local. “Com o aumento das áreas protegidas, a fiscalização é direcionada e há um incentivo a preservação, facilitando a orientação, o contato e adoção de medidas preventivas focadas nessa necessidade especial”.

O geógrafo e professor universitário, José Aparecido dos Santos também diz que o decreto vem de encontro aos interesses de desenvolvimento regional. “É uma área que possui potencial turístico. Com a Aspe, o bioma da Mata Altlântica, as corredeiras, cascatas e a beleza da natureza, têm garantia de que serão preservados.

Paralelo ao turismo tem o potencial econômico, que é possível trabalhar políticas públicas tanto no âmbito local como os municípios se integrarem e oferecem produtos de ecoturismo regional”, destaca.


Fonte: Assessoria de Imprensa



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