Cetesb considera irregular descarte de aves mortas em Martinópolis
Nossa Lucélia - 10.02.2014


Mais de 45 mil galinhas morreram após queda de energia na sexta-feira (7). Conforme o órgão, situação pode acarretar problemas ao lençol freático

MARTINÓPOLIS - O descarte de cerca de 45 mil galinhas mortas após uma queda de energia causada na sexta-feira (7), em Martinópolis, foi considerado irregular pela Companhia de Tecnologia de Saneamento Ambiental (Cetesb).

Segundo o técnico ambiental do órgão, Luis Carlos Cardoso, durante uma rápida vistoria realizada neste domingo (9), foi possível verificar irregularidades no local. “Da forma que a granja realizou o descarte é provável que haja contaminação do solo e do lençol freático”, diz.

Segundo ele, o correto seria incinerar as galinhas mortas ou encaminhá-las para compostagem. “A empresa terá um período para retirar o material do solo, caso contrário, estará sujeita ao pagamento de multa ainda não definida”. Nos próximos dias, outras vistorias serão realizadas para especificar quais problemas o descarte incorreto podem ocasionar ao solo.

Durante a inspeção do técnico da Cetesb, nenhum responsável pela granja esteve no local.

CORTE DE ENERGIA - Por meio de nota, a fornecedora Caiuá informa que realizou manutenção  preventiva na rede de distribuição de energia elétrica na  última sexta-feira (7) das 13h às 15h17 e que todas as unidades consumidoras foram avisadas do desligamento. Conforme a fornecedora, o desligamento programado é necessário para realizar vários serviços de manutenção, entre eles, a poda de árvore. "É preciso desligar a rede durante a manutenção programada para garantir a segurança tanto dos funcionários como também da população".

ENTENDA - Os animais começaram a ser jogados em valas improvisadas na manhã deste sábado (8). O mau cheiro gerou a reclamação de pessoas que moram nas proximidades do local e trabalham no tratamento das aves. De acordo com o funcionário da granja, José Ailton Denis, 44, seis barracões que abrigam os animais ficaram quatro horas sem o sistema de ventilação e nebulização. Com o calor, muitos não resistiram. “Doze funcionários foram retirando os animais e colocando em quatro valas nesta manhã [de sábado]. Dois buracos não foram aterrados. Sempre fazem isso por aqui, mas nunca tão perto da nossa casa”, conta ele, que reside há 20 metros de uma das valas.


Fonte: Do G1 Presidente Prudente



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