Municípios da região poderão devolver ambulâncias do SAMU
Nossa Lucélia - 31.01.2014



REGIÃO - Diversas reuniões já foram realizadas, mas não houve nenhum acordo. Com isso, a implantação do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) na região provavelmente não vai acontecer.

O motivo para tanto receio está no custo. Acontece que o governo federal criou o serviço, prometendo arcar com 50% do custo, sendo a outra metade rateada entre Estado e municípios. Como não houve negociação com a Secretaria Estadual de Saúde, esta não está fazendo os repasses.

Para piorar ainda mais a situação, desde que o SAMU foi criado, não houve reajuste na tabela, com a União fazendo repasses nos mesmos valores. Isso vem aumentando o “rombo” para a manutenção do serviço.

Estima-se que somente a Prefeitura de Tupã, através da Secretaria Municipal de Saúde, deve desembolsar R$ 98 mil mensais para a manutenção do SAMU. Isso se os demais municípios participantes, num total de 17, aceitarem ratear o valor da conta.

Acontece que os prefeitos fazem as contas e descobrem que o “rombo” na saúde vai aumentar ainda mais. Por isso, eles preferem devolver as ambulâncias encaminhadas há mais de 3 anos e que continuam paradas, para o Ministério da Saúde. Em Tupã, são duas viaturas dessas.

Mesmo que a proposta do SAMU seja muito interessante, a sua manutenção é praticamente inviável para os municípios, que já enfrentam sérios transtornos para fechar suas contas no final de cada mês.

Caso seja confirmada a desistência do SAMU, a prefeitura deverá dar outra destinação ao prédio da Rua Tapajós, ao lado do Corpo de Bombeiros, onde o serviço deveria ser instalado, cuja reforma está pronta há mais de três anos.


Fonte: Diário de Tupã



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