Ministério Público dá prazo para ambulâncias do Samu começarem a rodar
Nossa Lucélia - 17.01.2014
MPF pressinou 18 prefeituras da região
REGIONAL - As ambulâncias do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) que deveriam estar atendendo moradores de Tupã (SP) e mais 17 cidades estão paradas há mais de três anos. Além dos veículos, o Governo Federal investiu R$ 200 mil na reforma do prédio que seria a sede do serviço. O Ministério Público Federal (MPF) deu até o final de março de 2014 para que tudo esteja funcionando.
Os veículos que deveriam atender a população de Tupã nos chamados de emergência do Samu nunca saíram da garagem. O prédio onde funcionaria a central de atendimento e o setor administrativo está novo, mas de portas fechadas.Essa necessidade do Samu na região de Tupã e o dinheiro que foi investido pelo Ministério da Saúde sem o retorno à população fizeram o MPF pressionar as prefeituras das 18 cidades envolvidas no serviço. Por meio de uma notificação, a procuradoria exigiu que tudo esteja funcionando até o dia 30 de março.
“Se não ocorrer esse funcionamento até o mês de março, o MPF vai, junto ao Ministério da Saúde, pleitear a rescisão da doação das ambulâncias, que estão ficando deterioradas, e buscar a devolução de todas as verbas e a responsabilização, caso se apure, de improbidade administrativa de algum gestor por essa omissão”, explica o promotor federal Diego Fajardo Leão.
O secretário de Saúde de Tupã justifica que o longo atraso na implantação do Samu ocorre porque os municípios que serão beneficiados não sabem como vão pagar os custos do serviço. Uma comissão foi montada para discutir o problema. “Vamos solicitar a presença de um membro do Ministério da Saúde, da rede de urgência e emergência para que nos oriente melhor e que dê uma ideia de ver como podemos colocar o Samu em funcionamento diante das questões financeiras”, afirma Antônio Brito.
A ação do MPF fez com que prefeitos de 18 cidades da região se mobilizassem para colocar o SAMU para funcionar.
Fonte: Do G1 Presidente Prudente
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