Comitê Gestor avalia implantação de Samu na região da Nova Alta Paulista
Nossa Lucélia - 08.01.2014


Encontro do Comitê Gestor Inter-Regional de Atenção às Urgências busca alternativas para viabilizar a redução dos custos de instalação do serviço na região

REGIÃO - A busca por alternativas para o impasse regional acerca da implantação do Serviço Móvel de Urgência (Samu) é o tema principal da reunião do Comitê Gestor Inter-Regional de Atenção às Urgências, que será realizada nesta quinta-feira (10), no período da manhã, na Prefeitura de Adamantina.

O encontro é direcionado a representantes dos 18 municípios que serão atendidos pelo serviço e colocará em debate a redução dos custos e consequentemente a cota-parte de cada cidade, resultantes da falta de adesão do governo paulista ao sistema de cofinanciamento proposto pela portaria GM-MS nº 1864, que regulamenta e prevê custeio a implantação do Samu, segundo a Prefeitura de Adamantina.

Os custos com infraestrutura, equipamentos e viaturas são 100% pagos pelo governo federal. Já a divisão de custeio proposta pelo governo federal em 2004, quando da implementação do programa, é de repasse de 50% do custeio do Samu por parte da União, enquanto estados e municípios dividiriam os outros 50%, igualitariamente.

Entretanto, o Estado de São Paulo não tem participado da gestão do programa e os municípios se veem obrigados a pagar 50% dos custos, ainda conforme a Prefeitura de Adamantina.

Sem a adesão do governo paulista, a manutenção de uma unidade do Samu representaria um custo de R$ 1,00 por habitante/mês, algo que pode parecer pouco, mas que inviabiliza seu custeio pelos municípios que já realizam altos investimentos na área de saúde.

SAMU REGIONAL - A instalação do Samu Regional, tendo como ponto central a cidade de Tupã, começou há cerca de três anos, quando os municípios da Nova Alta Paulista fecharam acordo para a sustentação do serviço. Com a assinatura dos convênios, o governo federal, por meio do Ministério da Saúde, enviou ambulância, enquanto a Prefeitura de Tupã adequava o prédio para a instalação da central regional do serviço.

Com abrangência regional, o Samu atenderá uma população de quase 250 mil habitantes, incluindo os municípios de Adamantina, Arco-Íris, Bastos, Herculândia, Iacri, Queiroz, Parapuã, Rinópolis, Lucélia, Osvaldo Cruz, Inúbia Paulista, Flórida Paulista, Sagres, Pracinha, Mariápolis, Salmourão, Pacaembu e Tupã.

O serviço conta com duas unidades Suporte Avançado e seis unidades de Suporte Básico distribuídas pela região.As unidades de Suporte Avançado, que incluem ambulância de UTI móvel, motorista, médico e enfermeiro, serão instaladas em Tupã e Adamantina. Já as unidades de Suporte Básico, que contam com ambulância, motorista e técnico de enfermagem, serão instaladas nas cidades de Parapuã, Osvaldo Cruz, Lucélia, Pacaembu, Adamantina e outra em Tupã.

O Samu também conta com a Central de Regulação, que será responsável pelo encaminhamento dos usuários à rede hospitalar da região. A Central de Regulação funcionaria em prédio na cidade de Tupã, e contaria com um médico, rádio gerador, telefonista e auxiliar de serviços gerais.

O prédio da Central, que já foi totalmente reformado, dispõe de salas de coordenação geral, de coordenação de enfermagem, de administração, recepção, de coordenação médica, de reunião, área de convivência, central de esterilização de materiais e rampa de acesso para pessoas com deficiência física.

SAMU 192 - O Samu prestará socorro à população em casos de emergência, reduzindo o número de óbitos, o tempo de internação em hospitais e as sequelas decorrentes da falta de socorro precoce.

O serviço funcionará 24 horas por dia com equipes de profissionais de saúde, como médicos, enfermeiros, auxiliares de enfermagem e socorristas, que atenderão as urgências de natureza traumática, clínica, pediátrica, cirúrgica, gineco-obstétrica e de saúde mental, médico regulador, fazendo o diagnóstico da situação e iniciando o atendimento no mesmo instante, orientando o paciente, ou a pessoa que fez a chamada, sobre as primeiras ações.Com o Samu, o atendimento de urgência e emergência poderá ser realizado em qualquer lugar, incluindo residências, locais de trabalho e vias públicas. O socorro é feito após chamada gratuita, feita para o telefone 192.

A ligação é atendida por técnicos na Central de Regulação que identificam a emergência e, imediatamente, transferem o telefonema para o médico regulador.

O médico regulador fará o diagnóstico da situação e inicia o atendimento no mesmo instante, orientando o paciente, ou a pessoa que fez a chamada, sobre as primeiras ações. Ao mesmo tempo, o médico regulador avalia qual o melhor procedimento para o paciente: orienta a pessoa a procurar um posto de saúde; designa uma ambulância de suporte básico de vida, com auxiliar de enfermagem e socorrista para o atendimento no local; ou, de acordo com a gravidade do caso, envia uma UTI móvel, com médico e enfermeiro.

A Assessoria de Imprensa da Secretaria da Saúde do Estado de São Paulo informou que, conforme preconizado pelo próprio Sistema Único de Saúde (SUS), a gestão do Samu é uma responsabilidade dos municípios, em parceria com o Ministério da Saúde.

No entanto, salientou que o Estado ajuda os municípios com a doação de ambulâncias. Além disso, também informou que o Estado possui o próprio serviço para a área, que é o Grupo de Resgate e Atendimento às Urgências (Grau).


Fonte: Do iFronteira.com



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