Arenitos predominam na formação geológica da região de Lucélia
Nossa Lucélia - 23.06.2013



LUCÉLIA - A formação geológica da região de Lucélia é basicamente composta por dois tipos de arenitos: o Bauru e o Adamantina.

Arenito Bauru: recebeu tal denominação pois foi primeiramente identificado na região de Bauru. Está em praticamente toda região Oeste do Estado de São Paulo. É conhecido no meio popular com o nome de piscara, de cor branca, capaz de absorver água da chuva. Pode ser encontrado em locais onde há mina d`água.

Arenito Adamantina: É encontrado em toda região da Nova Alta Paulista. É conhecido com o nome de terra vermelha e muito utilizado na construção civil. Fácil de ser achado em barrancos, a beira de estradas. Bom para a agricultura, mas tem um ponto negativo. Por ser leve é facilmente pode virar voçoroca e causar erosões na agricultura o que ocasiona o assoreamento dos riachos e rios. O arenito Adamantina é sedimentar formado da decomposição do arenito Bauru.

Outra formação rochosa de origem vulcânica em nossa região é o basalto. No Salto Botelho, há enormes rochas de cor escura, de origem vulcânica, formada há milhares de anos por erupções vulcânicas.

Já as terras roxas, consideradas ótimas para a agricultura são encontradas no norte do Paraná e na região de Assis e na região de Dourados, Mato Grosso do Sul, mas inexistentes também na região de Lucélia.

As terras do Estado de São Paulo em especial da Nova Alta Paulista é de planaltos. Desde a serra de Botucatu, também chamada de Cuesta de Botucatu, os rios que nascem, contraiam a lógica de correr para o mar, já que correm para o oeste, como os dois grandes rios que serpenteavam o município de Lucélia, o rio do Peixe e o Rio Aguapeí-Mirin (Feio).

A vegetação existente na região de Lucélia era composta por dois tipos de vegetação: a mata Atlântica Continental e o cerrado. Era uma área de transição entre a vegetação existente, como provam as espécies de árvores existentes como ipê, cedro, aroeira, pau ferro, peroba, jacarandá, amendoim, angico, etc.

A derrubada da mata existente na região foi considerada um verdadeiro crime ambiental, pois a Zona da Mata como era conhecida a região de Lucélia, foi a última a ser devastada no Estado de São Paulo e a última cujo solo foi exauridas.

Logo que as matas foram derrubadas para o plantio da cultura do café, a terra era muito rica em nutrientes e húmus, mas como a agricultura era praticada sem os cuidados necessários para a preservação do solo, rapidamente as terras foram ficando fracas, e as erosões apareceram, deixando os rios totalmente assoreados.

Há cem anos, o rio do Peixe, tinha uma profundidade média de oito metros, com picos de doze metros, hoje a realidade mudou muito devido aos descasos com o meio ambiente.

A monocultura sempre esteve presente na história da agricultura como o café, algodão e agora a cana-de-açúcar.


Fonte: Marcos Vazniac

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