Em Osvaldo Cruz apenas 73% do esgoto chega até estação da Sabesp
Nossa Lucélia - 26.04.2013
Sabesp cobra por esgoto coletado na conta de água
OSVALDO CRUZ - Apesar da Sabesp (Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo cobrar em todas as casas ou estabelecimentos comerciais uma valor porcentual correspondente ao consumo de água pela coleta e tratamento de esgoto, nem todos os dejetos produzidos na cidade vão parar na estação de tratamento.
Levantamento da Cetesb (Companhia Ambiental do Estado) aponta que apenas 73% do esgoto produzido na cidade tem destinação correta, quando o mínimo exigido é 80%. A cidade está na lista das piores em termos de índice de produção e destino de esgoto entre as 53 cidades da região.
A Cetesb adverte e até multa os responsáveis pela estação de tratamento de esgoto, quando o índice de 80% não é atingido.
A lista dos piores resultados tem o seguinte ranking: Panorama (42%), Indiana (53%), Caiabu (67%), Rosana (69,8%), Osvaldo Cruz (73%), Flórida Paulista (74,3%), Salmourão (75%), Tupi Paulista (75,7%) e Caiuá (78%). Todas as outras 44 cidades da região apresentaram índices de eficiência superiores a 80%, conforme o relatório da Cetesb.
Responsável pelos municípios de Caiabu, Flórida Paulista, Osvaldo Cruz, Salmourão e Rosana, a Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp) informou que monitora os resultados de eficiência de todos os seus sistemas de tratamento de esgoto e que já realiza investimentos na ordem de R$ 2 milhões nas cidades citadas.
Apesar de não detalhar os investimentos feitos em Osvaldo Cruz, a Sabesp informou através de nota que “o próprio relatório da Cetesb aponta avanços no Estado em relação ao aumento no índice de tratamento de esgoto no período de 2007 a 2012, o que colabora com a queda significativa de carga orgânica remanescente nos mananciais”, finalizou a Sabesp.
O gerente da Agência Ambiental da Cetesb em Presidente Prudente, Luiz Takashi Tanaka, explica que, pela legislação vigente, toda estação de tratamento de esgoto em operação precisa remover no mínimo 80% da carga poluidora.
Fonte: OCnetVoltar para Home de Notícias
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