Operação Fratelli: Empresas investigadas por fraude prestaram serviços na região
Nossa Lucélia - 14.04.2013


Dracena contratou empreiteira para pintura e recape, já em Presidente Prudente, serviço de pavimentação ficou inacabado

REGIÃO - Osvaldo Cruz foi alvo da ação da Polícia Federal e do Ministério Público no início desta semana. O motivo é a suspeita de que empreiteiras que prestaram serviços na cidade tenham fraudado o processo de licitação. Na ocasião, computadores e documentos foram apreendidos e devem passar por uma perícia.

Segundo o MP e a Polícia Federal, as empresas Demop Participações e Scamatti Seller podem pertencer a um mesmo grupo, criadas estrategicamente para concorrerem entre si. No entanto, além de Osvaldo Cruz, Presidente Prudente e Dracena também tiveram serviços prestados por uma das empreiteiras.

Nas duas cidades, as empresas não foram alvo de investigação. Em Prudente, a Demop ficou responsável pela pavimentação asfáltica, no entanto, como cumpriu apenas 85% do serviço, não recebeu o pagamento. Na Avenida da Saudade, por exemplo, parte do asfalto ainda não foi recapeado.

“A Demop prestou serviço, foi feita uma licitação, ela ofereceu o menor preço dentre as outras seis empresas que concorreram, mas a Caixa, que é responsável pelos recursos federais, não liberou o pagamento, já que o trabalho não havia sido concluído”, explica o secretário de Comunicação Marcos Tadeu Cavalcante.

O contrato foi assinado em 2010, no valor de mais de R$ 10 milhões. Já Dracena, que também não foi alvo da investigação, contratou a empresa Demop para os serviços de recapeamento e pintura de solo. Os contratos foram feitos entre os anos de 2011 e 2012 e custaram quase R$ 3 milhões.

ENTENDA O CASO - Segundo informações do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), há indícios de que empreiteiras do ramo de pavimentação asfáltica teriam manipulado licitações públicas em municípios do interior, como, por exemplo, Osvaldo Cruz.

“As empresas investigadas, contratadas por Osvaldo Cruz, são da região de São José do Rio Preto. Antes da contratação, abrimos a licitação e seguimos todos os passos previstos na lei, qualquer empresa do Brasil poderia entrar, por isso estamos tranquilos”, relata o secretário de Assuntos Jurídicos da Prefeitura, Fábio Bannwart.

A suspeita é que essas empreiteiras tenham simulado uma competição entre si com o objetivo de superfaturar as obras. De acordo com o Ministério Público do Estado de São Paulo, pelos menos 80 prefeituras fizeram contratos com esse grupo, superando R$ 1 bilhão.


Fonte: Gabriela Correia _ Com informações da TV Fronteira

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