Parapuã adota 'tolerância zero' no combate a dengue
Nossa Lucélia - 10.04.2013



PARAPUÃ - O prefeito de Parapuã, Samir Alberto Pernomian (PP), mandou distribuir, nesta terça-feira, 09/04, comunicado de adoção de TOLERÂNCIA ZERO na luta contra a dengue que, na cidade já infectou cerca de 100 pessoas.

Ele determinou ao Departamento de Saúde, que a partir do dia 22 deste mês de abril, qualquer foco encontrado do mosquito Aedes aegypti, seja multado com base na Lei Municipal 2.559, lei que por coincidência foi promulgada em 23 de abril de 2010, portanto ha três ano. A multa pode passar de R$ 2,6 mil.
Veja abaixo, comunicado da prefeitura à população parapuense.

COMBATE A DENGUE – TOLERÂNCIA ZERO

A Prefeitura Municipal de Parapuã, através do seu Departamento de Saúde comunica toda a população e a quem mais interessa possa, a adoção de TOLERÂNCIA ZERO na luta contra a dengue, doença que já atingiu quase uma centena de parapuenses apenas neste ano de 2013.

A partir do dia 22 do corrente mês (de abril de 2013) estará autuando automaticamente (multando) o proprietário ou responsável legal por qualquer imóvel residencial, comercial, industrial e/ou usado para qualquer outro fim, edificado ou não, habitado ou não, em conformidade com a Lei Municipal 2.559, de 23 de abril de 2010.

A referida Lei, de iniciativa do ex-vereador Lee Jeferson, prevê multa variando entre o mínima de 5 e máximo de 100 unidades fiscais do município (UFM's), o que em moeda corrente equivale a valores entre o mínimo de R$ 132,30 e o máximo de R$ 2.646,00.

A penalidade pecuniária será aplicada – durante as visitas dos agentes de saúde – no encontro de qualquer tipo de recipiente com água parada que contenha qualquer quantidade de larvas vivas do mosquito Aedes aegypti, mosquito que transmite a dengue.

O rigor na aplicação da Lei tem como objetivo resguardar a saúde e a integridade da vida da maioria das famílias parapuenses que mantêm seus quintais livres do mosquito, mas que ainda assim, correm o risco de contaminação – e algumas já estão sendo contaminadas – por conta de outros moradores e/ou proprietários que (não fazem a sua parte e) insistem em favorecer a procriação do mosquito.

Infelizmente, mesmo apesar de todo o esforço e trabalho da Vigilância Epidemiológica e demais órgãos públicos, no combate à doença, por meio de informações e campanhas (expressivamente reforçadas pela imprensa, em todos os níveis) e visitas locais de busca aos criadouros, a dengue continua avançando e colocando nossa cidade risco iminente de casos mais graves (hemorrágicos) e até mortes em função da doença.


Fonte: Nilton Mendonça

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