Proprietário do Shopping Dracena afirma que o empreendimento não foi vendido
Nossa Lucélia - 06.04.2013


A convite do Jornal Regional, Fiori como gosta de ser chamado, acompanhado da esposa Dulcinéia, abriu as portas de sua residência para uma entrevista inédita

DRACENA - Considerado como um dos maiores empreendimentos comerciais dos últimos anos na cidade, com visão focada no crescimento e desenvolvimento regional, o ex-empresário Fioravante Colleta resolveu investir em uma obra de milhões de reais, que ainda não foi possível, segundo ele concluí-la. Trata-se do que seria o Shopping de Dracena.

A convite do Jornal Regional, Fiori como gosta de ser chamado, acompanhado da esposa Dulcinéia, abriu as portas de sua residência para uma entrevista inédita.

Muito receptivo, o ex-empresário, desmentiu os últimos boatos que rondam a cidade. "O empreendimento não foi vendido, temos que desmentir o que o povo está falando na cidade. Tentamos várias negociações, mas até o momento não conseguimos realizar nenhuma. O empreendimento está disponível para investidores regionais, assim como do Brasil", diz.

Colleta preferiu não dar detalhes sobre o valor total de investimento e nem o valor que está buscando para a comercialização. Mas afirma que está aberto para a venda total ou parcerias (sociedade) para a criação do shopping na cidade.

Localizado no centro de Dracena, o prédio tem cinco mil metros quadrados de construção em um terreno de três mil metros quadrados. Faltando a parte do acabamento, o prédio está coberto, rebocado e com todas as divisões das lojas com capacidade para 58 boxes; dois quiosques (no qual no projeto já estavam definidas as empresas – um seria para uma cervejaria conhecida e o outro de um café de Presidente Prudente); praça de alimentação para 408 pessoas (sentadas); escadas rolantes; climatização em todos os ambientes e estacionamento para 100 veículos.

A previsão inicial era oferecer mais de 200 empregos diretos e 800 indiretos.
"A maioria do povo de Dracena não conhece aquele prédio, falam-se muita coisa na rua. As pessoas não conhecem as instalações, a estrutura dele e a divisão toda", desabafou o ex-empresário.

As obras iniciadas em 2007 estavam previstas para ser inauguradas no segundo semestre de 2010, entretanto, como o próprio Fiori contou, devido a um descontrole financeiro não conseguiu terminar o empreendimento que se encontra parado há quase três anos. "Faltou apoio e não consegui financiamento do BNDES para terminar o prédio. Em virtude de problemas financeiros em venda de propriedades rurais no Mato Grosso do Sul não consegui finalizar a obra", explicou Colleta.

Ele relatou ainda que o investidor que se interessar pelo empreendimento, o aluguel irá gerar em torno de 1% ao mês sobre o valor investido.

As 58 lojas já estavam todas reservadas verbalmente, não havia sido feito qualquer tipo de contrato. Fiori mostrou a reportagem que ainda guarda a lista com nomes e telefones dessas pessoas que reservaram a loja no futuro shopping. A maioria das empresas é de outras cidades que queriam investir em Dracena, poucas estavam reservadas para empresários de Dracena. "Sou filho dracenense, meu maior interesse é investir nessa cidade que eu amo. Ainda tenho o interesse de dar a continuidade nas obras, porque o shopping irá gerar muitos empregos com a vinda de pessoas de fora. Somente as franquias que trariam para a praça de alimentação iriam recrutar muita gente", acrescentou Fioravante.

Segundo ele, assim que o prédio principal fosse concluído existia uma ideia de adquirir uma área próxima as instalações e disponibilizar mais 40 lojas e o cinema.

Questionado se tem esperanças de ver seu sonho concretizado, Fiori é categórico. "Vai ser realizado sim. Nosso sonho vai ser concretizado se Deus quiser. Acho que dentro de pouco tempo teremos novidades nessa fase de negociação que temos".

Fiori ressaltou que no momento nenhuma negociação foi concretizada, mas que existe um empresário de outra cidade que se mostrou muito interessado pelo negócio. "Tem uma pessoa de fora que queria de qualquer jeito o negócio, mas faz algum tempo que estou aguardando a informação, que por enquanto não está nada definido. Aquele que parecer primeiro e ter mais ou menos o valor da negociação, faremos o negócio, será vendido ou fecharemos uma parceria para dar continuidade nas obras", salientou.

O prazo para conclusão das obras seria de 10 a 12 meses assim que a reforma fosse retomada. Fiori concluiu afirmando que: "se tivesse terminado as obras não venderia de jeito nenhum, ainda mais com uma renda desse porte de empreendimento. Se você termina a obra, ela vale o dobro depois para ser vendida".


Fonte: Elaine Rodrigues _ Do Portal Regional / Foto: M. Quinoshita/JR

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