Secretaria da Justiça pode aplicar penalidades por paralisação das obras do novo Fórum
Nossa Lucélia - 19.03.2013
Segundo a Secretaria da Justiça, não há previsão de retomada das obras
PACAEMBU - A construção do prédio do novo Fórum da Comarca de Pacaembu continua praticamente paralisada, devido divergências entre a empreiteira contratada e a gerenciadora da obra. A informação foi obtida pela Folha Regional junto à Secretaria da Justiça e da Defesa da Cidadania do Estado de São Paulo.
“O desentendimento entre as empresas gerou atrasos nos pagamentos e fez com que a construtora diminuísse o ritmo das execuções. Atualmente todos os esforços estão voltados para os fechamentos das medições atrasadas, reestabelecer o equilíbrio financeiro do contrato e retomar a obra”, revelou a Secretaria, por meio da Assessoria de Comunicação.
A construção está com 50% dos serviços executados. E no momento são efetuados revestimentos, instalações elétricas e hidráulicas, bem como colocação de portas e caixilhos.
Esta semana a reportagem visitou o local e foi recebida por funcionário da Provence Construtora Ltda. (Logic Engenharia e Construção), de São Paulo. No entanto, não havia grande movimentação, como em um canteiro de obras.
Também segundo a Secretaria da Justiça do Estado, não há previsão de retomada da construção, pois se aguarda a solução das divergências entre as partes citadas. “Atualmente está tramitando, na Secretaria da Justiça, solicitação de aditamento de prazo que levará o término do contrato para final de julho deste ano”.
O prédio do novo Fórum está localizado no encontro das seguintes vias urbanas: avenida São João, rua Yokio Tomo, avenida Manoel Teixeira Júnior e Paranapanema.
A obra foi iniciada em fevereiro de 2011. E o valor atual do contrato é de R$ 6.814.784,59, porém ainda será necessária a execução da área externa (não previsto no escopo do contrato vigente) que está estimada em R$ 1 milhão.
A Secretaria da Justiça declarou ainda que está analisando a possibilidade de aplicação de penalidades previstas em contrato, em razão da paralisação da obra por parte da empresa contratada.
Fonte: Folha RegionalVoltar para Home de Notícias
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