Geógrafo francês narra epopeia do nascimento de Lucélia e região
Nossa Lucélia - 01.07.2012
'FRAGMENTOS' DA HISTÓRIA DE LUCÉLIA
LUCÉLIA - O geólogo francês Pierre Monbeig, passou por Lucélia e registrou em seus relatos que os enviou para a França, o esplendor de nossa gente que da floresta fazia brotar uma cidade em terras que já fora habitada por dinossauros e homens pré-históricos.
Pierre Mombeig, narra a colonização da região e de Lucélia por bravos imigrantes e fazendeiros que faziam brotas da selva, uma nova cidade no oeste paulista. Em sua obra Pioneiros e Fazendeiros de São Paulo, o francês narrou o nascimento de vilas e povoados na região de Marília, Presidente Prudente e Alta Paulista.
Por Lucélia, Mombeig passou em 1945, época que a cidade estava nascendo e havia um ano antes se emancipado politicamente, tornando-se município. Pierre Monbeig nasceu em Marissel Oise, 15 de setembro de 1908 e faleceu em Cavalaire Var, 22 de setembro 1987.
Foi um geógrafo francês, que trabalhou e estudou o Brasil entre 1935 e 1946, data em que ocupou cadeira de professor na Universidade de São Paulo, assim como cátedra de geografia humana nesse mesmo período. Foi mestre de diversos geógrafos brasileiros importantes, como Pasquale Petrone e Aziz Ab'Saber, divulgando uma geografia francesa modificada na Universidade de São Paulo, consequentemente em território nacional.
PALEONTOLOGIA: Outro importante estudioso que visitou Lucélia e a região da Nova Alta Paulista foi Giovanelli (antropólogo de origem italiana), importante estudioso regionalista que relata em sua obra "Um Esboço do Oeste Paulista", a ocorrência de achados fósseis de um animal do período pré-cambriano (período de formação da Terra), no alto da atual Vila Rancharia. Isto ocorreu aproximadamente em 1.960.
Também na Vila Rancharia, na Rua Arnaldo Pozzetti, em 1.963, foi encontrado pelo SAAE (Órgão que na época operava os serviços de água e esgotos), material fóssil que foi recolhido pelo geógrafo da Unesp de Presidente Prudente o Sr. José Martins. Tais achados fósseis se encontram em museus de São Paulo e do Rio de Janeiro.
Fonte: Marcos Vazniac / Gazeta Regional
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