A PRÉ-HISTÓRIA EM LUCÉLIA

A região da Alta Paulista foi o último espaço do Estado de São Paulo a ser ocupado, o que a fez uma área privilegiada em grandes achados de povos primitivos.
Em Lucélia, estas ocorrências da arqueologia brasileira é evidente até os dias de hoje e sempre são vistos como algo nada surpreendente, uma vez que para os mais velhos isto nada significa.

O que se sabe é que nas proximidades do Rio Feio foram encontradas várias urnas funerárias de argila, com restos humanos (ossos) dentro delas. Convencidos de que poderiam guardar ouro em seu interior, muitas foram quebradas e outras jogadas no rio. Restaram poucas e uma foi doada para o Museu Índia Vanuire de Tupã –SP, e outras poucas para o Museu da USP (Universidade de São Paulo).

Quanto aos povos que habitavam a região da Nova Alta Paulista no período da colonização, sabe-se que eram os índios Kaingang.
Fato interessante é que os Kaingang não enterravam seus descendentes diretamente no solo, ou seja, logo após a morte, eles aguardavam um período e durante este tempo o corpo ficava em exposição ao ar livre. O que dá a entender que eram enterrados apenas os ossos.

Sabendo que este grupo indígena não dominava a habilidade de trabalhar a cerâmica, com evidências na análise, sabe-se que eram povos de descendência Tupi-guarani.
Sabendo também que os descendentes de Tupi-guarani que ocupavam a região eram os Caiuás e que estes eram inimigos dos Kaingang, com certeza o Salto Carlos Botelho teria sido habitado pelos Caiuás, que com o avanço do homem branco, os kaingang foram obrigados a seguir em direção ao oeste e os Caiuás expulsos para as margens mato-grossenses do Rio Paraná.

Vestígios desta ocupação pré-histórica do município de Lucélia, podem ser encontrados na USP e em Tupã.
(Fonte: Texto extraído de publicações na imprensa local)


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LUCÉLIA
O primeiro município da Nova Alta Paulista