LUCÉLIA POSSUE RESQUÍCIOS DA MATA ATLÂNTICA

Colaboração de Marcos Vazniac

Quando os primeiros imigrantes eslavos e alemães chegaram nas terras, onde hoje é o município de Lucélia, depararam com uma imensa floresta até então inexplorada. Com muito trabalho, estes imigrantes com auxílio de migrantes oriundos do nordeste brasileiro, derrubaram grande parte da mata, para plantar café, algodão, amendoim e construir moradias, onde hoje é a nossa cidade.

A mesma Mata Atlântica que avistamos quando descemos rumo à Baixada Santista em direção à praia é denominada Mata Atlântica Litorânea, pela sua proximidade com o litoral. Já a mata que cobria grande parte do interior do estado é conhecida nos livros de geografia coma Mata Atlântica Continental.

Com a devastação, pouco desta importante floresta tropical ficou preservada. Nos municípios da região são raros os hectares de mata nativa preservada. Em alguns lugares, esta mata é secundária, pois o fogo já consumiu suas árvores e fauna em tempos anteriores.

Em Lucélia, na divisa entre as fazendas Caramuru e Recreio, existe uma grande extensão de mata que pode ser vista de longe. Este trecho de mata é um resquício do que foi no passado a grande Mata Atlântica Continental.

Preservar estes hectares de mata é essencial para que o meio ambiente se desenvolva no local, bem como ter o objetivo ecológico e educacional. Essa mata é bem próxima da cidade, e poderia ser objeto de estudo por parte dos alunos das escolas, que deixariam de lado a teoria dos livros de geografia e na prática, conheceriam um pouco do que foi Lucélia, na década de 30 do século XX.


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