Com dois meses de pagamento em atraso, trabalhadores paralisam obra de casas populares em Flórida Paulista
Nossa Lucélia - 05.02.2021


Prefeito Fróio esteve no local e cobrou providências urgentes da empreiteira

FLÓRIDA PAULISTA - Após esperarem por dois meses o pagamento dos salários, trabalhadores que atuam nas obras de construção das 101 casas populares da Companhia de Desenvolvimento Habitacional Urbano do Estado de São Paulo a CDHU, gerida pela empresa Leman Construções paralisaram os trabalhos.  

A paralisação ocorreu na tarde desta quinta-feira (4), e na manhã de hoje a nossa equipe esteve no local onde conversou com os trabalhadores que atuam nas frentes de pedreiro, auxiliar de pedreiro, pintor, ajudante e serviços gerais.

O grupo composto por cerca de 20 profissionais informou que não receberam os pagamentos referentes aos meses de dezembro e janeiro e que a situação ficou insustentável, sendo que muitos deles já estão passando necessidade, inclusive com a casa em que moram que teve a suspensão do fornecimento de água, tendo os mesmos que tomar banho de caneca e balde na própria obra.  

Sensibilizado com a situação e visando buscar uma solução para o problema, até mesmo para que não ocorra um novo atraso na obra e posterior entregas das casas, o prefeito Wilson Fróio Júnior, vice-prefeito Nei Gazola e o chefe de gabinete Marcelo Fernandes estiveram no local e junto com nossa reportagem conversaram com representantes da empresa.



A posição da Construtora Leman é de que a obra estava sob a responsabilidade de um empreiteiro e que foram feitos todos os pagamentos que deveriam ser repassados aos trabalhadores, o que não ocorreu até a manhã desta sexta-feira (5).

Questionados sobre providências tomadas pela empresa junto a este empreiteiro e se há a previsão da regularização da situação e o pagamento dos profissionais, a Leman informou que está enviando um representante jurídico para Flórida Paulista e que o mesmo após ter conhecimento dos fatos vai tomar as providências cabíveis, o que só deve acontecer na próxima terça-feira (9).

O prefeito Fróio cobrou uma solução com urgência por parte da empresa e inclusive fez contato telefônico com o Escritório de Desenvolvimento Regional com sede em presidente Prudente e falou via fone com o secretário de Estado da Habitação, Flávio Amary informando a situação.


Fonte: Folha Regional

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