Após abertura de inquérito policial, corretora de imóveis que anunciava venda ilegal de loteamento desaparece das redes sociais
Nossa Lucélia - 09.07.2020


G1 voltou a fazer busca pela página da empresa que publicou propostas de comercialização de chácaras em Martinópolis, mas não mais a encontrou. Polícia Civil já tomou ciência do sumiço

MARTINÓPOLIS - Após a abertura de um inquérito policial pela Polícia Civil para investigar um possível crime de comercialização ilegal de lotes imobiliários de chácaras na Rodovia Osvaldo Campioni Ascêncio, em Martinópolis (SP), o G1 constatou nesta quinta-feira (9) que a página do Facebook da Corretora Avelar, responsável pelas publicações de propostas de aquisição dos espaços, não existe mais.

A reportagem voltou a fazer uma busca pela rede social, mas não encontrou mais a página em que, até a quarta-feira (8), constavam publicações com propostas comerciais de vendas dos espaços.

O delegado Airton Roberto Guelfi, responsável pelas investigações, disse ao G1 que já estava ciente do desaparecimento da suposta corretora de imóveis da rede social.

"Estou ciente do desaparecimento, mas isso é relativamente tranquilo, por conta dos prints das postagens que temos. A prova principal já existe. Além disso, as investigações continuam através dos arquivos da própria rede social. Não irá interferir no andamento das apurações. Essa postura era esperada e é normal que aconteça quando são iniciadas investigações em casos como esse", disse o delegado ao G1.

Guelfi ainda explicou ao G1 que o trabalho de investigação tem se baseado em levantamento e cruzamento de dados, para a identificação dos proprietários da corretora de imóveis e, também, para identificar se o responsável pelo loteamento tem eventualmente algum vínculo com a empresa suspeita.

"O responsável pelo loteamento alegou não conhecer a Corretora Avelar, por isso, investigaremos, de início, os contatos feitos por ele através de seu telefone nos últimos 30, 40 dias, para identificarmos com quem ele conversou e se teve algum contato com pessoas envolvidas com a corretora", acrescentou o delegado.

Sobre as investigações, Guelfi ainda adiantou ao G1 que já foi feita uma coleta de áudios em grupos de WhatsApp envolvidos com a situação, que serão listados e decupados.

O G1 tentou contato com a Corretora Avelar, através de ligações telefônicas e mensagens pelo WhatsApp, mas não foi atendido e não obteve retorno até a publicação desta reportagem.


Fonte: Aline Costa _ G1 Presidente Prudente

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